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terça-feira, 5 de junho de 2012

Espírito Santo recebe CPMI que discute violência contra a mulher.

Publicação: 11/05/2012 - 19h07min.

Brasília- A Assembléia Legislativa de Vitória, no Espírito Santo, sediou nesta sexta-feira (11/5) uma audiência pública da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que discute a violência contra a mulher. A capital capixaba foi escolhida pela CPMI, pois o Espírito Santo é o estado onde ocorrem mais homicídios de mulheres no país, com taxa de 9,4 por grupo de 100 mil mulheres, de acordo com estudo elaborado pelo Instituto Sangari e o Ministério da Justiça.
Na audiência pública, os secretários de segurança e saúde foram questionados sobre o motivo dos altos níveis de homicídios entre mulheres no estado. Em suas respostas, culparam a precariedade das estruturas administrativas do governo. “Temos carências de políticas públicas em várias áreas, principalmente nesse setor”, declarou o secretário de Saúde, Tadeu Marino.
Foram ouvidos ainda os secretários de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Coelho; o defensor público geral do Estado, Gilmar Alves; o procurador-chefe do Ministério Público, Eder Pontes; de Segurança, Henrique Herkenhoff, além de entidades sociais. Os ouvidos na audiência deverão encaminhar relatórios com considerações, dados e estratégias a respeito do tema para a relatora da CPMI, senadora Ana Rita (PT-ES).
É muito triste constatarmos que em pleno século XXI, ocorre um elevado número de mulheres que ainda são vítimas de violência diante de uma sociedade machista; na qual a igualdade de gênero não acontece como deveria ser na atualidade, pois mesmo com a conquista das mulheres em vários setores, com participação atuante em movimentos, mercado de trabalho, política e educação, esse grupo sofre ainda com a discriminação e com a desigualdade por pertencer ao gênero feminino.
A violência contra a mulher está tão em evidência no Brasil que acabou sendo definida como pauta de uma audiência pública segundo a reportagem acima, realizada por uma CPMI que escolheu o estado do Espírito Santo por constatar que a maioria dos homicídios e atos violentos contra as mulheres ocorre constantemente nesse estado.
Os participantes da CPMI com as demais autoridades destacaram que o alto índice de violência contra a mulher é um indicador agravante, e mais a administração precária do governo e a falta de políticas públicas voltadas para beneficiar de forma específica as mulheres.
Concluímos que a CPMI criada vai contribuir para que a partir de dados relatados ao governo possam implementar políticas públicas afirmativas que diminuam a desigualdade de gênero tão gritante no estado e possa fortalecer o direito de cidadania para essas mulheres que tem sua representatividade perante a sociedade.        

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